quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Livraria.



Sempre gostei de entrar em livrarias, afinal, desde pequena sempre tive uma paixão enorme pela leitura.
Não sei ao certo se o que me facina são aqueles inumeros livros separados em pratileiras, geralmente pela classificação, editora e autor, mas hoje em especial, ao entrar naquela livraria, alguma coisa me chamou atenção, coisa que eu até já tinha notado, ma não me importado tanto quanto costumo me importar com o universo de histórias e palavras que há a minha frente, o cheiro daquele lugar era diferente dos outros, lembrava um fim de tarde na casa da vovó, a livraria tinha um cheirinho de café.
Admito que nunca fui apreciadora do sabor, mas aquele cheirinho era como uma droga alternativa, que me chamava cada vez mais pra me aconchegar  naquele lugar. Aquela coisa que lhe chama bastante atenção mas você não tem certeza do que é, quando se dá conta, você até se sente melhor com aquilo.
Percebi a diversidade de pessoas, de raças, de estilos, de mundos que existiam lá dentro, que ninguém estava interessado no que eu estava pensando, mas certamente estavam tendo algum momento de reflexão ou imaginação assim como eu tive.
Outra coisa que percebi, foi a musica, acho que nunca tinha prestado atenção que há sempre uma musica tocando nas livrarias, acho que me perco tanto no meio dos livros, que acabo sem perceber muita coisa.
Percebi então que uma coisa tão simples como uma livraria, pode reunir vários mundos, pode ser um lugar de estudo, um lugar pra tomar um café ao lado de um bom livro, e o melhor de tudo, se perder em vários universos diferentes.
Pena, que como diz o Oscar Wilde, "Antigamente os livros eram escritos pelos homens de letras e lidos pelo público.Hoje, são escritos pelo público e lidos por ninguém."

Um comentário:

Ada Lílian disse...

Da até pra sentir o cheiro daqui :P

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